QUERO HOMENAGEAR AQUI O POETA NO SEU DIA
(20 DE OUTUBRO)
Poeta é aquele que faz versos, que escreve poesias.
A poesia, ou gênero lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, uma forma de linguagem. A poesia é uma linguagem verbal criativa. Uma arte de escrever em versos. Uma forma de se expressar e transmitir sentimentos, emoções e pensamentos.
Antigamente, as poesias eram cantadas, acompanhadas pela lira, um instrumento musical muito comum na Grécia antiga. Por isto, diz-se que a poesia pertence ao gênero lírico.
A poesia, ou gênero lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, uma forma de linguagem. A poesia é uma linguagem verbal criativa. Uma arte de escrever em versos. Uma forma de se expressar e transmitir sentimentos, emoções e pensamentos.
Antigamente, as poesias eram cantadas, acompanhadas pela lira, um instrumento musical muito comum na Grécia antiga. Por isto, diz-se que a poesia pertence ao gênero lírico.
- Carlos Drummond de Andrade
- Cecília Meireles
- Fernando Pessoa
- Manuel Bandeira
- Mario Quintana
- Vinícius de Morais
- Adélia Prado
Segue uma linda definição sobre o poeta pelo grandioso Fernando Pessoa:
O poeta é um fingidor/
Finge tão completamente/
Que chega a fingir que é dor/
A dor que deveras sente./
E os que lêem o que escreve/
Na dor lida sentem bem/
Não as duas que ele teve/
Mas só as que ele não têm/
E assim nas calhas de roda/
Gira, a entreter a razão/
Esse comboio de corda/
Que se chama coração
Fernando Pessoa
BOM, PUBLICO TAMBÉM DOIS POEMAS QUE FIZ HÁ ALGUM TEMPO:
ALMA DE POETA
Apesar da “loucura”,
encanta-me esse desejo nato de sonho
da alma do poeta.
Essa coragem nata de captar
imagens, sensações
e escrever, e recriá-las,
e gritar pelas praças:
— Vejam, eu não sou daqui!
30 de outubro de 2003
O POETA
O poeta, certamente, não entende de física ou química,
portanto não participou da criação da bomba atômica,
apenas cantou a "rosa de Hiroshima",
o que em nada diminuiu a dor daquele instante,
nem a maldade dos homens.
O poeta, certamente, não procura lançar na fatura do final do mês o preço do bouquet de flores que deu a sua esposa em seu aniversário,
mas sabe um pouquinho o valor de colher as flores no jardim ele mesmo e presentear a sua grande amante.
Portanto, embora não tenha o mínimo controle de suas finanças, entende um pouquinho de sentimento.
O poeta, certamente, não usa o raciocínio lógico-matemático.
Não entende de números, nem de política econômica,
apenas um pouquinho de métrica,
portanto não participou da elaboração das metas impostas pelos países poderosos aos do terceiro mundo.
O poeta é assim:
sabe sem saber
e sem saber,
sabe mais.
Escreve ao doce-amaro
sabor do vento.
GOSTEI TAMBÉM DESTE, DE ADÉLIA PRADO.
AMOR FEINHO
Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado, é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,
da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado, é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,
da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário