Um gesto simples e quase despercebido foi mantido no Ordinário da Missa.
Ao preparar as oferendas, o sacerdote deposita um pouco de água no
cálice com vinho.
Ao preparar as oferendas, o sacerdote deposita um pouco de água no
cálice com vinho.
Sabemos que os hebreus usavam vinho misturado com água na celebração da Páscoa.
Consciente de que Cristo na última Ceia também usou vinho misturado, os
cristãos faziam o mesmo na Celebração Eucarística. E muito cedo os
Santos Padres, sobretudo São Cipriano, começaram a dar um significado a
esta mistura de água no vinho. Reagindo contra aqueles que celebravam a
Eucaristia com pão e água, diz São Cipriano que se deve colocar ao menos
um pouco de vinho na água. “Se houver só água sem vinho, diz o
Santo, nós estamos sozinhos sem Cristo. O que não é possível. E se
houver só vinho sem água, Cristo está sozinho sem nós. De que nos
adianta isso?”, pergunta São Cipriano.
Consciente de que Cristo na última Ceia também usou vinho misturado, os
cristãos faziam o mesmo na Celebração Eucarística. E muito cedo os
Santos Padres, sobretudo São Cipriano, começaram a dar um significado a
esta mistura de água no vinho. Reagindo contra aqueles que celebravam a
Eucaristia com pão e água, diz São Cipriano que se deve colocar ao menos
um pouco de vinho na água. “Se houver só água sem vinho, diz o
Santo, nós estamos sozinhos sem Cristo. O que não é possível. E se
houver só vinho sem água, Cristo está sozinho sem nós. De que nos
adianta isso?”, pergunta São Cipriano.
Com isso ele quer dizer que a Eucaristia é o Sacrifício de Cristo e da Igreja, isto é, do Corpo Místico de Cristo.
Ele então procura ilustrar sua doutrina pela Sagrada Escritura. O vinho
lembra a Redenção pelo sangue, e de modo particular, a Paixão de Cristo,
ao passo que a água traz à mente o povo de Deus salvo das águas e o
povo de Deus nascido das águas do Batismo. Assim como as gotas de água
colocadas no vinho somem totalmente, pois são assumidas pelo vinho, no
Sacrifício da Missa nós devemos entrar em Cristo, identificar-nos com
Ele, fazer-nos um com Ele.
lembra a Redenção pelo sangue, e de modo particular, a Paixão de Cristo,
ao passo que a água traz à mente o povo de Deus salvo das águas e o
povo de Deus nascido das águas do Batismo. Assim como as gotas de água
colocadas no vinho somem totalmente, pois são assumidas pelo vinho, no
Sacrifício da Missa nós devemos entrar em Cristo, identificar-nos com
Ele, fazer-nos um com Ele.
Nas oferendas da Missa encontramos um duplo simbolismo. Por um lado, o pão e o vinho significam a vida, a existência do homem unida a Cristo. Por
outro lado, temos a água em relação ao vinho. Agora, o vinho significa
Cristo e a água o cristão que se oferece juntamente com Cristo. Gesto
singelo, mas tão significativo! O que importa não é o sinal em si, mas o
que ele significa; o que importa é a nossa atitude unida à Cristo.
outro lado, temos a água em relação ao vinho. Agora, o vinho significa
Cristo e a água o cristão que se oferece juntamente com Cristo. Gesto
singelo, mas tão significativo! O que importa não é o sinal em si, mas o
que ele significa; o que importa é a nossa atitude unida à Cristo.
A partir desta ação do sacerdote poderemos valorizar o momento da
preparação das oferendas para dispor o nosso coração e participar melhor
do Sacrifício Eucarístico, tornando-o também nosso sacrifício.
preparação das oferendas para dispor o nosso coração e participar melhor
do Sacrifício Eucarístico, tornando-o também nosso sacrifício.
Água é símbolo de vida em geral e da nova vida adquirida pela fé e pelo
Batismo em particular. O povo sacerdotal das águas do Batismo manifesta
sua presença na Eucaristia pelas gotas de água colocadas no cálice com
vinho.
Batismo em particular. O povo sacerdotal das águas do Batismo manifesta
sua presença na Eucaristia pelas gotas de água colocadas no cálice com
vinho.
Texto de: Pe. Paulo R. Gonzáles
Fonte: Revista Brasil Cristão
Escrito por Roselara em http://filhosdoimaculado.com/blogs/?p=139
Nenhum comentário:
Postar um comentário