Escrevi este poema na página "Meus poemas (2000 a 2009), mas me bateu a vontade de postar aqui também porque é muito significativo pra mim.
Pão ázimo
Toque-me o pão,
o pão que falta na
mesa do irmão.
Toque-me o pão
que me
presentearam às vésperas do Natal.
Toque-me o doce
sabor do pão,
para que eu não
esqueça de reparti-lo.
Toque-me o pão sem
recheio,
sem fermento, sem
doçura,
mas cheio de
Graça.
Toque-me o pão
profundo do perdão,
da caridade, do
amor,
da esperança de
pão nas bocas do mundo inteiro.
Toque-me a divina
presença
no pão nosso de
cada dia.
Toque-me a alegria
do pão ázimo que muitos não têm.
Toque-me o pão
para além de mim mesma.
Toque-me a mão que
parte o pão.
Toque-me o pão,
para que isso não
passe em vão.
Toque-me o pão da
vida.
Ethel
Mônica
Domingo, 21 de novembro de 2004
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